O outono já chegou e com ele, o fumo e o cheiro a castanhas assadas pelas ruas portuguesas. Vai meia dúzia, uma dúzia… petiscamo-las sem, muitas vezes, termos noção de que estamos perante um fruto nutricionalmente rico e que, afinal, pode ser consumido sem grandes culpas — desde que com conta, peso e medida. Claro!
Em tempos passados as castanhas chegaram a ser consideradas o “pão dos pobres”. Hoje, encaramo-las como uma “guloseima” de outono.
São pobres em gordura, mas, dados os níveis de hidratos de carbono complexos e fibras, são bastante saciantes.
Cerca de 10 castanhas assadas fornecem 36% da quantidade necessária de vitamina C, 21% de vitamina B6 e 15% de ácido fólico.
São ricas em minerais como cálcio, ferro, magnésio, potássio, fósforo, zinco, cobre e selénio.
São uma boa fonte de energia, isenta de glúten, o que as torna aptas para serem também consumidas por quem sofre de doença celíaca.
Só coisas boas!
Além de serem um alimento com vários compostos nutricionais, as castanhas têm ainda a vantagem de poderem ser consumidas de várias formas. Há quem as prefira cruas, cozidas com erva doce ou assadas. Mas a sua versatilidade em termos gastronómicos não se limita a serem ingeridas isoladamente.
Elas podem ser confecionadas como acompanhamento de pratos, em substituto do arroz, da massa ou da batata. São também indicadas para base de sopas ou para a elaboração de sobremesas e bolos.
Cá em casa vai variando. Aqui foram assadas mas deixei algumas para fazer uma sopa!
E vocês como gostam das castanhas?
beijinhos rainhas.

Um pensamento em “As “guloseimas” de outono! Castanhas assadas.”